Planejamento baseado em metas
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Nas famílias com patrimônio multigeracional, é comum que os mais jovens tenham dificuldade para encontrar seu lugar no mundo, mesmo contando com recursos abundantes. Essa incerteza geralmente se manifesta em perguntas que fazem a si mesmos e aos que estão ao seu redor:
Pela nossa experiência, os integrantes da próxima geração têm mais chances de perseguir seus próprios objetivos quando são incentivados a aproveitar plenamente o capital humano, social e intelectual da família — e não apenas os recursos financeiros.
Por isso, em muitas das famílias com as quais trabalhamos, vemos os mais jovens se dedicando ao desenvolvimento de quatro habilidades-chave que podem ajudá-los a construir vidas plenas e com propósito.
A riqueza pode suavizar o impacto de muitos desafios da vida, protegendo a próxima geração da adversidade e do fracasso, mas também limitando suas oportunidades de crescimento pessoal.
Uma forma eficaz de contrabalançar esse efeito é incentivar os jovens a buscar experiências que permitam aprender e evoluir. Isso pode ser feito ao cursar uma disciplina ou assumir um trabalho exigente, atuar como voluntário em uma organização cujos objetivos admirem ou cultivar um hobby que exija prática constante para avançar. No entanto, a maior recompensa vem da disciplina adquirida ao concluir um desafio.
Das dificuldades nasce uma empreendedora
Laura, 31 anos, herdeira de terceira geração de uma empresa familiar internacional do setor de alimentos e bebidas, cresceu com a expectativa de que um dia faria parte da liderança do negócio. Porém, desde cedo percebeu que sua verdadeira vocação era a escrita.
Embora seus pais tenham ficado desapontados com sua decisão de se afastar da empresa da família, aceitaram apoiá-la por dois anos após a faculdade para que tentasse escrever um romance. Apesar de não ter conseguido publicar o livro, essa experiência lhe deu confiança para explorar novos horizontes: ao unir sua paixão pela literatura com o conhecimento adquirido na indústria de alimentos, Laura fundou com sucesso uma agência de redes sociais especializada em conteúdo para marcas de bebidas e restaurantes.
Pesquisas e a experiência de nossos clientes mostram que felicidade, realização e verdadeiro sucesso na vida nascem de uma motivação profunda, e não de algo que possa ser medido em um balanço financeiro. Focar no que realmente importa — os valores que orientam, a clareza de propósito, o compromisso com o bem-estar dos outros — e cultivar isso ao longo do tempo pode levar a uma vida plena e significativa.
Surge um filantropo
Franco, 32 anos, sempre soube que um dia estaria à frente da empresa familiar de logística. Para se preparar, fez mestrado em administração de empresas e estágios em duas grandes empresas de tecnologia.
No entanto, após cinco anos na empresa da família, achava difícil encontrar a motivação que desse sentido ao seu trabalho. Com o apoio dos pais, tirou um sabático de seis meses no sudeste asiático, onde dedicou boa parte do tempo ao mergulho profundo. Essa experiência despertou nele um interesse genuíno pela conservação dos oceanos. Ao retornar, já havia identificado projetos que queria apoiar financeiramente tanto na região quanto em seu país. Reconhecendo a importância — e o valor social — dessa paixão, seus pais decidiram criar uma fundação familiar para que Franco a liderasse.
Quem herda um patrimônio significativo costuma enfrentar dificuldades para construir sua própria identidade e conciliar seus valores com as expectativas e tradições familiares. O sentimento de culpa por ter recebido tanto — algo que muitos herdeiros reconhecem — pode intensificar ainda mais esses desafios.
Sem um senso firme de autonomia, os mais jovens correm o risco de a riqueza acabar limitando suas vidas, em vez de enriquecê-las. Uma maneira de evitar isso é sair da zona de conforto — o negócio da família, o círculo de amizades de sempre — e se dedicar a um interesse ou paixão pessoal.
Uma jovem investidora encontra seu caminho
Preeti, 28 anos, começou a se interessar por investimentos na adolescência, incentivada pelos pais, que queriam que ela tivesse uma base sólida em gestão patrimonial. Para apoiá-la, organizaram encontros com a equipe de private banking. Ao longo de várias sessões, ela aprofundou seus conhecimentos financeiros, o que facilitou o diálogo com os pais sobre o patrimônio da família. Essa experiência foi o primeiro passo para sua independência financeira.
Reconhecendo o interesse e motivação da filha pelo mundo das finanças, os pais de Preeti confiaram a ela uma pequena quantia para investir por conta própria. Com o tempo, ela aprendeu a identificar sua tolerância ao risco e definir parâmetros claros para seus investimentos. Após concluir a faculdade, ingressou em uma empresa de venture capital, onde continuou aprimorando suas habilidades.
É difícil manter uma relação saudável com o dinheiro e não tomar os privilégios como garantidos quando família, amigos e sociedade transmitem, direta ou indiretamente, mensagens constantes sobre a importância da riqueza.
Uma forma de evitar esse sentimento de direito adquirido é enxergar o dinheiro como uma oportunidade para impulsionar objetivos que tragam sentido à vida, e não como um fim em si mesmo. Para isso, é valioso falar abertamente sobre o tema e ajudar os mais jovens a entender como o patrimônio da família foi construído.
Uma millennial define seus próprios limites
Inspirada pelo avô, cientista e inventor, Masha, 27 anos, viajou até a cidadezinha na Polônia onde ele nasceu e ainda vivem alguns parentes distantes. Seu objetivo inicial era conhecer como, partindo de origens humildes, ele chegou a fundar a empresa de ciências da vida que hoje é dirigida por seus pais. Na família imediata, quase nunca se falava dessa história.
Para surpresa de Masha, e também dos pais, sua busca logo se transformou em algo maior: um desejo genuíno de ajudar. Em vez de voltar para casa, aceitou o convite para ensinar inglês em uma escola local. Enquanto em seu ambiente habitual estava cercada de pessoas que consideravam a riqueza algo natural, no vilarejo ela descobriu o valor de gerar impacto real no mundo.
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