Estratégia de investimento
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Para garantir que seu planejamento patrimonial continua alinhado com o que você almeja no momento, avalie-o com certa regularidade. Se não estiver alinhado, mude a rota.
Essa é uma prática adotada por Warren Buffett, uma das pessoas mais ricas do mundo, segundo as reportagens recentes.
No ano passado, Buffett anunciou que após seu falecimento, sua fortuna remanescente (superior a US$ 140 bilhões) será transferida para um trust filantrópico administrado por seus três filhos adultos.
Este anúncio significou uma grande mudança em seu planejamento patrimonial. Por muito tempo, tudo indicava que a fortuna do investidor seria destinada à Fundação Gates, para a qual faz doações desde 2006.
Sua generosidade costuma atrair olhares do público, assim como aconteceu no final do ano passado, quando Buffet doou US$ 1,15 bilhão (2,4 milhões de ações da Berkshire Hathaway, empresa da qual ele é presidente e CEO) para quatro fundações familiares já existentes.
Embora a magnitude da fortuna de Buffett naturalmente torne seus planos patrimoniais um assunto de interesse global, suas perspectivas sobre planejamento sucessório são igualmente fascinantes.
Algumas delas, destacadas a seguir, podem surpreender (e inspirar) você.
Nossa experiência indica que os pais, inclusive aqueles com patrimônios de grande porte, costumam destinar a maior parte, senão todo, do seu patrimônio aos filhos, netos e descendentes diretos, e eventualmente reservam alguma parcela para outros familiares e/ou instituições de caridade.1
Buffett sempre discordou dessa estratégia. Na opinião dele, “os pais que são extremamente ricos devem deixar aos filhos o suficiente para que possam fazer qualquer coisa, mas não tanto ao ponto de não fazerem nada”.
Buffett optou por confiar aos filhos a responsabilidade (e o privilégio) de distribuir sua fortuna para ajudar “as pessoas que não tiveram a mesma sorte que nós”. Ele também reconhece que seus filhos, respectivamente com 66, 70 e 71 anos de idade, podem não viver tempo suficiente para distribuir toda a sua riqueza, o que o levou tomar mais duas decisões notáveis:
Nomeou três inventariantes sucessores. Essas pessoas, conhecidas por seus filhos, são mais jovens. A expectativa é a de que esses inventariantes sigam os mesmos princípios filantrópicos (ou semelhantes) dos três irmãos (cada um administra uma fundação com objetivos distintos).
Criou medidas para proteger seus filhos de ter que recusar “pedidos insistentes” por doações. Ao reconhecer que seus herdeiros podem ser vistos como “alvos de oportunidade”, Buffett estipulou que qualquer decisão sobre doações deve ser igualmente aprovada pelos três irmãos. Ele acredita que, dessa forma, cada um deles terá a liberdade de recusar um pedido ao alegar que a proposta não seria consentida pelos demais.
Em todos os outros aspectos, Buffett está deixando para seus filhos decidirem como as fundações já existentes e o novo fundo filantrópico irão operar.
Uma das ideias de Buffett sobre planejamento patrimonial que recentemente atraiu atenção especial foi sua recomendação de que, independentemente do nível de riqueza, os filhos devem ter acesso ao testamento dos pais antes de ele ser assinado.
Sua única ressalva: os filhos devem ter maturidade suficiente para participar de uma conversa sobre planejamento sucessório.
Em nossa experiência, isso raramente acontece. Por outro lado, Buffett apresenta motivos convincentes para que essa prática seja adotada:
Apesar de que algumas ideias de Buffett sejam surpreendentes, sua visão geral sobre planejamento sucessório se alinha às recomendações que apresentamos aos clientes do J.P. Morgan Private Bank. Além da importância de manter o testamento atualizado conforme os objetivos pretendidos, ele aconselha os pais a:
Por fim, o papel do planejamento sucessório é garantir, dentro do possível, que a riqueza construída possibilite que seus entes queridos usufruam de excelentes condições de vida, e que as instituições de caridade escolhidas por você atinjam os objetivos filantrópicos que você considera mais importantes.
Converse com sua equipe da J.P. Morgan para avaliar se essas ou outras estratégias de transferência de patrimônio fazem sentido para o seu planejamento sucessório, garantindo a concretização de seus objetivos.
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