Estratégia de investimento
1 minuto de leitura
Embora a Bacia Amazônica contenha enormes reservatórios de água doce, grandes populações em zonas áridas ou montanhosas vivem longe desses recursos naturais.
O rápido crescimento urbano ultrapassou a infraestrutura hídrica,6 especialmente considerando que as paisagens urbanas devem armazenar cinco vezes menos água que os ambientes naturais.7 Megalópoles como Cidade do México, Lima e São Paulo cresceram vertiginosamente ao longo do século 20, muitas vezes esgotando os aquíferos locais e dependendo de reservatórios distantes e sobrecarregados.8
Muitos países se concentraram por muito tempo em projetos caros de oferta — como represas e aquedutos — mas negligenciaram a manutenção e a gestão da demanda. Os limites dessa abordagem já estavam se tornando claros no final da década de 1990,9 e hoje esse legado deixou muitas comunidades mal preparadas para o estresse.10 Por exemplo, os principais reservatórios de São Paulo caíram para apenas 4% da capacidade durante uma seca em 2014, forçando um racionamento de emergência.11 Na época, um cientista climático concluiu sem rodeios: “Nossas políticas de gestão hídrica são insustentáveis… nenhuma cidade no sudeste do Brasil parece preparada para lidar com uma seca como essa”.
Como resultado dessa dinâmica, aproximadamente 150 milhões de pessoas na região vivem em áreas com escassez de água.12 Medidas subjetivas de insegurança hídrica sugerem que quase metade dos peruanos passaram por insegurança hídrica moderada a alta em 2022, e 45% relataram experiências de não ter água disponível.13 De acordo com uma análise do Banco Interamericano de Desenvolvimento, ao levar em conta a qualidade da água e as práticas de gestão da água, quase dois terços da população da região enfrenta, pelo menos, estresse hídrico médio a alto.14 Essas tendências só vão acelerar em vista das mudanças climáticas globais: as geleiras andinas, essenciais para o fornecimento de água durante todo o ano em grande parte da região, perderam de 30% a 50% do gelo nos últimos 30 anos, reduzindo os fluxos de água da estação seca.15 Secas “históricas” se tornaram o novo normal, como a seca de 2024 que quebrou recordes na Bacia Amazônica.16
As recentes secas severas tiveram impactos profundos: no Brasil, a seca de 2024 na Amazônia levou a níveis de rios criticamente baixos, o que comprometeu o transporte e os meios de subsistência.17 Comunidades indígenas ao longo do Rio Amazonas, na Colômbia, enfrentaram isolamento devido ao recuo das águas, precisando de intervenções emergenciais para o fornecimento de suprimentos essenciais.18 Secas crônicas no Corredor Seco da América Central intensificaram a insegurança alimentar.19
Em toda a região, as secas ameaçam a atividade econômica. A agricultura, que responde por 35% a 86% do consumo de água doce nos países latino-americanos,20 é particularmente vulnerável à seca. Países como a Argentina e o Brasil — grandes exportadores mundiais de soja, carne bovina e milho — têm visto a produtividade agrícola diminuir em decorrência de padrões de precipitação irregulares,21 o que causa o aumento do preço dos alimentos e a redução das receitas de exportação. Na Argentina, as condições de seca durante a temporada de 2022/2023 levaram a uma queda de 52% na produção de soja,22 custando à economia cerca de US$ 20 bilhões em perda de produção agrícola, o equivalente a 3% do PIB.
Além da agricultura, a escassez de água está interferindo na produção de energia. A energia hidrelétrica produz 45% da eletricidade da região.23 No entanto, secas prolongadas levaram à escassez de energia e ao aumento da dependência de combustíveis fósseis. Isso, por sua vez, aumenta os custos de energia e contribui para a inflação. No Chile, a queda nos níveis de água nos reservatórios hidrelétricos forçou o país a importar combustíveis fósseis mais caros,24 aumentando os preços da eletricidade para consumidores e empresas. Mais de 60% da eletricidade no Brasil provém da energia hidrelétrica.25 Embora esse número seja menor do que era antes, ainda envolve riscos durante períodos excepcionalmente secos. Em 2021, o Brasil viveu sua maior crise hidrológica em décadas (até a seca de 2024), o que levou a uma grave crise energética e apagões.
Em conjunto, a má gestão hídrica pode ocasionar grandes perdas econômicas e, às vezes, contribuir para a instabilidade política.26 Um relatório do Banco Mundial de 2020 estimou que a Colômbia poderia perder entre 1,6% e 3,1% do PIB total em razão dos impactos de secas e inundações, principalmente por meio de perdas de empregos, declínios de produtividade e redução da produtividade agrícola.27 Os “choques de seca” se traduzem em perda de receita, custos mais altos e economias mais instáveis em toda a América Latina.
A insegurança hídrica costuma atingir mais duramente pessoas pobres e vulneráveis,28 muitas vezes de maneiras cruelmente irônicas. Nas cidades, os bairros mais ricos desfrutam de piscinas e gramados exuberantes, enquanto os bairros marginalizados fazem filas em caminhões-tanque. Na verdade, quando o fornecimento da rede falha, as famílias de baixa renda costumam pagar mais pela água do que as ricas. Em Lima, no Peru, por exemplo, moradores de favelas nas encostas desérticas da cidade dependem de água entregue por caminhões e pagam entre US$ 3,90 e US$ 10,40 por metro cúbico,29 muito mais que o preço médio (US$ 0,87) pago por famílias de renda mais alta com torneiras regulares.
Essa “penalidade de pobreza” na água agrava a desigualdade e prejudica a saúde pública. As comunidades rurais também sofrem: muitos dependem de chuvas ou nascentes pouco confiáveis. No Corredor Seco da América Central (Guatemala, Honduras, El Salvador e Nicarágua), repetidas secas têm causado perdas de colheitas para agricultores de subsistência, contribuindo para a fome e levando famílias a migrarem.30 Só em 2015, uma seca severa deixou 3,5 milhões de pessoas na América Central precisando de ajuda humanitária. Ao mesmo tempo, a qualidade insegura da água continua sendo uma emergência silenciosa. Com apenas cerca de um terço das águas residuais tratadas na América Latina,31 a contaminação de rios e aquíferos é generalizada. Comunidades pobres muitas vezes extraem água de fontes poluídas, o que causa doenças diarreicas e outros problemas de saúde.
No centro da questão está a falta histórica de políticas abrangentes de gestão regional da água.32 Sem estruturas institucionais mais fortes, a escassez de água ameaça se tornar uma restrição significativa ao crescimento econômico, elevando os custos para as empresas, aumentando a insegurança alimentar e energética e estimulando a agitação social. Esses riscos forçam reavaliações difíceis das relações entre indústria, agricultura, investimento público e consumo humano. Em resposta, os países estão buscando inovações tecnológicas,33 reformas políticas e iniciativas da comunidade.34 35
Apesar desses esforços, os desafios persistem, incluindo restrições de financiamento, instabilidade política e a necessidade de cooperação regional. Para diminuir o estresse hídrico, as partes interessadas devem implementar estratégias de conservação de água, investir em energia limpa diversificada e infraestrutura sustentável — especialmente em áreas como armazenamento, proteção contra enchentes e reutilização de água36 — e criar estruturas regulatórias que equilibrem o crescimento econômico com a sustentabilidade ambiental. Isso exigirá investimentos adicionais em infraestrutura, gestão integrada da água e políticas que promovam parcerias público-privadas (PPPs).37 Atualmente, apenas 6% das PPPs de infraestrutura da região se concentram em água e saneamento.38
Essa lacuna representa uma grande oportunidade para o setor privado. Empresas, investidores e inovadores já estão encontrando pontos de apoio: ferramentas de irrigação de precisão com tecnologia de IA estão reduzindo o uso de água na agricultura na Argentina,39 o setor de mineração do Chile está ampliando a dessalinização para reduzir a retirada de água doce40 e o tratamento de águas cinzas está recuperando águas residuais para reutilização em limpeza e irrigação na Bolívia,41 entre muitas outras soluções.
Essas inovações continuam sendo a exceção, não a regra. No entanto, para empresas com visão de futuro, essa escassez indica um potencial de mercado. Com o aumento da insegurança hídrica, as empresas que oferecem soluções para resiliência, acessibilidade e qualidade no fornecimento estarão bem posicionadas, não apenas para ajudar as comunidades a se adaptarem, mas também para prosperarem em setores de crescimento emergentes.
O desafio hídrico da América Latina continuará testando os governos, mas também convida a liderança empresarial. Investir em resiliência hídrica não é mais simplesmente uma questão de sustentabilidade. É uma obrigação empresarial que oferece recompensas na forma de estabilidade operacional, confiança do consumidor e vantagem de ser pioneiro. A escassez pode originar estratégias. As empresas que agirem agora poderão moldar os mercados mais vitais da região nas próximas décadas.
1 C Rodríguez, B García, C Pinto, et al., "Water Context in Latin America and the Caribbean: Distribution, Regulations and Prospects for Water Reuse and Reclamation", Water 14, no. 21: 3589, 2022, https://www.mdpi.com/2073-4441/14/21/3589; World Bank data, https://data.worldbank.org/indicator/SP.POP.TOTL?locations=1W-ZJ.
2 A Wellenstein, M Makino, “The Latin American climate crisis is also a water crisis. How do we move forward?”, World Bank, November 14, 2022, https://blogs.worldbank.org/en/latinamerica/latin-american-climate-crisis-also-water-crisis-how-do-we-move-forward.
3 JM Libra, JS Collaer, D Datshkovsky, et al, “Scarcity in the Land of Plenty”, Inter-American Development Bank, January 2022, https://publications.iadb.org/en/publications/english/viewer/Scarcity-in-the-Land-of-Plenty.pdf.
4 “Running Dry: Addressing Water Stress in LAC”, UNDP, June 26, 2024, https://www.undp.org/latin-america/blog/running-dry-addressing-water-stress-lac.
5 S Kuzma, L Saccoccia, M Chertock, “25 Countries, Housing One-Quarter of the Population, Face Extremely High Water Stress”, World Resources Institute, August 16, 2023, https://www.wri.org/insights/highest-water-stressed-countries.
6 D Michel, “No City is an Island: Urban Water Security, Infrastructure, and Resilience”, Center for Strategic and International Studies, June 3, 2024, https://www.csis.org/analysis/no-city-island-urban-water-security-infrastructure-and-resilience; E Savelli, M Mazzoleni, G Di Baldassarre, et al., “Urban water crises driven by elites’ unsustainable consumption”, Nat Sustain 6, 929–940, 2023, https://www.nature.com/articles/s41893-023-01100-0.
7 D Michel, “No City is an Island: Urban Water Security, Infrastructure, and Resilience”, Center for Strategic and International Studies, June 3, 2024, https://www.csis.org/analysis/no-city-island-urban-water-security-infrastructure-and-resilience; HJ Jongen, GJ Steeneveld, J Beringer, et al., “Urban Water Storage Capacity Inferred from Observed Evapotranspiration Recession”, Geophysical Research Letters, 49 (3), February 2022, https://agupubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1029/2021GL096069.
8 J Wagner, ER Mega, S Sengupta, “Mexico City has Long Thirsted for Water”, The New York Times, May 18, 2024, https://www.nytimes.com/2024/05/18/world/americas/mexico-city-water.html; K Ritter, “Water Access in Lima Complicated by Inequality and Climate Uncertainty”, Circle of Blue, June 28, 2018, https://www.circleofblue.org/2018/water-policy-politics/water-rights-access/water-access-in-lima-complicated-by-inequality-and-climate-uncertainty/; B Miller, E Sweigart, “How Countries Manage Water: Peru”, Americas Quarterly, October 15, 2019, https://www.americasquarterly.org/article/how-countries-manage-water-peru/; J Langlois, “Severe Year-long Drought in Sao Paulo Threatens Water Supply for Eight Million”, Vice, October 26, 2014, https://www.vice.com/en/article/severe-year-long-drought-in-so-paulo-threatens-water-supply-for-eight-million/.
9 “New currents in water resources management”, IADB, August 1, 1997, https://www.iadb.org/en/news/new-currents-water-resources-management.
10 V Vazquez, A Serrano, R Cestti, et al., “Water Matters: Resilient, Inclusive and Green Growth through Water Security in Latin America”, World Bank, 2022, https://siwi.org/wp-content/uploads/2022/04/wb-siwi-watermatters-report-2022.pdf.
11 “Drought Shrinking Sao Paulo Reservoirs”, NASA Earth Observatory, https://earthobservatory.nasa.gov/images/84564/drought-shrinking-sao-paulo-reservoirs.
12 A Juarez-Lucas, LC Perez, HC Mizrav, “A closer look at droughts in Latin America and the Caribbean”, World Bank, March 21, 2024, https://blogs.worldbank.org/en/latinamerica/a-closer-look-at-droughts-in-latin-america-and-the-caribbean.
13 S Young, H Bethancourt, E Frongillo, et al., “Water Insecurity Experiences (WISE) Country Profiles”, Institute for Policy Research, Northwestern University, 2024, https://arch.library.northwestern.edu/concern/generic_works/xk81jk81j.
14 JM Libra, JS Collaer, D Datshkovsky, et al, “Scarcity in the Land of Plenty”, Inter-American Development Bank, January 2022, https://publications.iadb.org/en/publications/english/viewer/Scarcity-in-the-Land-of-Plenty.pdf.
15 A Wellenstein, M Makino, “The Latin American climate crisis is also a water crisis. How do we move forward?”, World Bank, November 14, 2022, https://blogs.worldbank.org/en/latinamerica/latin-american-climate-crisis-also-water-crisis-how-do-we-move-forward.
16 “Intense, Widespread Drought Grips South America”, NASA Earth Observatory, https://earthobservatory.nasa.gov/images/153447/intense-widespread-drought-grips-south-america.
17 M Poynting, “Amazon’s record drought driven by climate change”, BBC, January 24, 2024, https://www.bbc.com/news/science-environment-68032361.
18 S Grattan, “In Colombia, Amazon River’s extreme drought falls hard on Indigenous communities”, AP News, October 24, 2024, https://apnews.com/article/amazon-river-drought-indigenous-water-aid-colombia-a3a5cfacf4099c7372e52b30ab7e86d5.
19 “As drought breeds hunger in Guatemala, farming program aims to help”, Reuters, August 24, 2024, https://www.reuters.com/world/americas/drought-breeds-hunger-guatemala-farming-program-aims-help-2024-08-23.
20 O Salazar, C Chinchilla-Soto, S de los Santos-Villalobos, et al., “Water consumption by agriculture in Latin America and the Caribbean: impact of climate change and applications of nuclear and isotopic techniques”, Natural Resource Modelling, 49. 1-21, 2022, https://www.researchgate.net/profile/Antonio-Samudio-Oggero/publication/360238073_Water_consumption_by_agriculture_in_Latin_America_and_the_Caribbean_impact_of_climate_change_and_applications_of_nuclear_and_isotopic_techniques/links/626a8e7c6a39cb1180e25670/Water-consumption-by-agriculture-in-Latin-America-and-the-Caribbean-impact-of-climate-change-and-applications-of-nuclear-and-isotopic-techniques.pdf.
21 G Cabezas, “The Impact of Climate Change and Irregular Weather Patterns on Agriculture in South America in 2024”, Tridge, January 31, 2025, https://www.tridge.com/stories/the-impact-of-climate-change-and-irregular-weather-patterns-on-agriculture-in-south.
22 “Drought slashes Argentina’s soybean production by 51.5%”, Buenos Aires Times, April 7, 2023, https://www.batimes.com.ar/news/economy/drought-slashes-argentinas-soybean-production-by-515.phtml.
23 “Climate Impacts on Latin American Hydropower”, IEA, January 2021, https://www.iea.org/reports/climate-impacts-on-latin-american-hydropower.
24 “National Climate Resilience Assessment for Chile”, IEA, July 2024, https://www.iea.org/reports/national-climate-resilience-assessment-for-chile.
25 https://revistapesquisa.fapesp.br/en/shortage-risk/
26 J Vidal, “As water scarcity deepens across Latin America, political instability grows”, The Guardian, March 1, 2017, https://www.theguardian.com/global-development-professionals-network/2017/mar/01/water-scarcity-latin-america-political-instability.
27 “Colombia, Turning the Tide, Water Security for Recovery and Sustainable Growth”, World Bank, April 2020, https://documents1.worldbank.org/curated/en/099705005192290214/pdf/P1668950fc32ab00b092d60fe159922167c.pdf.
28 “Unequal access to water”, USGS, https://water.usgs.gov/vizlab/vulnerability-indicators/index.html#/en.
29 “Living in a high-tech world yet dragging an ancient problem: water insecurity”, Lancet Reg Health Am, November 12, 2024, https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC11605680/.
30 S Merken, “Torn Social Fabric: Water, Violence, and Migration in Central America”, New Security Beat, February 8, 2017, https://www.newsecuritybeat.org/2017/02/torn-social-fabric-water-violence-migration-central-america/.
31 JM Libra, JS Collaer, D Datshkovsky, et al, “Scarcity in the Land of Plenty”, Inter-American Development Bank, January 2022, https://publications.iadb.org/en/publications/english/viewer/Scarcity-in-the-Land-of-Plenty.pdf.
32 “Regional water action agenda: Towards universal access to clean water and sanitation”, CEPAL, March 31, 2023, https://www.cepal.org/en/notes/regional-water-action-agenda-towards-universal-access-clean-water-and-sanitation; V Vazquez, A Serrano, R Cestti, et al., “Water Matters: Resilient, Inclusive and Green Growth through Water Security in Latin America”, World Bank, 2022, https://siwi.org/wp-content/uploads/2022/04/wb-siwi-watermatters-report-2022.pdf.
33 “Chile has 28 desalination plants in operation and under construction”, Invest Chile, March 31, 2023, https://blog.investchile.gob.cl/chile-desalination-plants.
34 F Mares, “Government Unveils National Water Plan Amid CONAGUA Budget Cuts”, Mexico Business News, November 25, 2024, https://mexicobusiness.news/infrastructure/news/government-unveils-national-water-plan-amid-conagua-budget-cuts.
35 I Rolz, “A Mayan Farming Technique to Fight Guatemala’s Food Insecurity”, Think Global Health, August 8, 2024, https://www.thinkglobalhealth.org/article/mayan-farming-technique-fight-guatemalas-food-insecurity.
36 V Vazquez, A Serrano, R Cestti, et al., “Water Matters: Resilient, Inclusive and Green Growth through Water Security in Latin America”, World Bank, 2022, https://siwi.org/wp-content/uploads/2022/04/wb-siwi-watermatters-report-2022.pdf.
37 JM Libra, JS Collaer, D Datshkovsky, et al, “Scarcity in the Land of Plenty”, Inter-American Development Bank, January 2022, https://publications.iadb.org/en/publications/english/viewer/Scarcity-in-the-Land-of-Plenty-Water-Risk-in-Latin-America-and-the-Caribbean.pdf.
38 “Infrascope 2023/34”, Economic Impact, 2024, https://impact.economist.com/new-globalisation/infrascope-2024/downloads/Economist_Impact_Infrascope_2024_Report_ENG.pdf.
39 L Stones, C Malleret, F Pinnow, “Low-carbon milk to AI irrigation: tech startups powering Latin America’s green revolution”, The Guardian, January 30, 2024, https://www.theguardian.com/global-development/2024/jan/30/low-carbon-milk-to-ai-irrigation-tech-startups-powering-latin-americas-green-revolution.
40 A Gonzalez, “Why Chile’s mines are turning to the sea”, Mining Technology, May 29, 2025, https://www.mining-technology.com/features/why-chiles-mines-are-turning-to-the-sea.
41 S Holroyd, “From forest schools to greywater recycling – these start-ups are powering a green revolution across Latin America”, World Economic Forum, March 7, 2024, https://www.weforum.org/stories/2024/03/startups-latin-america-green-innovation-technology/; Aquakit Bolivia, https://aquakitbolivia.com/.
Podemos ajudá-lo a navegar em um cenário financeiro complexo. Entre em contato conosco para saber mais.
Contate-nosSAIBA MAIS SOBRE NOSSA EMPRESA E NOSSOS PROFISSIONAIS DE INVESTIMENTO NA FINRA BROKERCHECK.
Para saber mais sobre o negócio de investimentos do J.P. Morgan, incluindo nossas contas, produtos e serviços, bem como nosso relacionamento com você, consulte nosso Formulário CRS de J.P. Morgan Securities LLC e o Guia de Serviços de Investimento e Produtos de Corretagem.
JPMorgan Chase Bank, N.A.e suas afiliadas (coletivamente, "JPMCB") oferecem produtos de investimento que podem incluir contas administradas pelo banco e custódia como parte dos seus serviços fiduciários e de trust. Outros produtos e serviços de investimento, como contas de assessoria e corretagem são oferecidos através da J.P. Morgan Securities LLC("JPMS"), membro da FINRAe da SIPC. Produtos de seguros estão disponíveis por meio da Chase Insurance Agency, Inc. (CIA), uma agência de seguros licenciada, operando como Chase Insurance Agency Services, Inc., na Flórida. JPMCB e JPMS são empresas afiliadas sob controle da JPMorgan Chase & Co. Os produtos não estão disponíveis em todos os estados. Favor ler a Disposições Legais relacionada a estas páginas.
Por favor, leia o aviso legal para as afiliadas regionais do J.P. Morgan Private Bank e outras informações importantes em conjunto com estas páginas.